quinta-feira, 30 de novembro de 2006

I Congresso Internacional Europae Thesauri



O Museu de Lamego foi convidado a apresentar uma comunicação no Congresso Internacional Europae Thesauri, que decorreu em Beja, nos passados dias 22 a 25 do corrente mês.
Organizado pela Associação Internacional dos Tesouros e Museus de Igrejas, este Congresso contou com o apoio da Diocese de Beja e da Câmara Municipal de Beja, e teve como objectivos primordiais divulgar o que de mais importante se tem feito pela salvaguarda do património religioso europeu.
Subordinado ao tema “Tesouros da Igreja, Tesouros da Europa”, este encontro pretendeu constituir-se como “um fórum pan-europeu destinado a promover uma reflexão interdisciplinar sobre os desafios que se colocam hoje em dia aos Tesouros e Museus da Igreja, tendo em vista a sua integração nas realidades culturais, mas também sócio-económicas, políticas e religiosas, de um continente em rápida transformação”.[1]
É gratificante constatar que, entre mais de 15 países europeus, representados neste Congresso, e num conjunto de mais de 50 comunicações apresentadas, o nosso Museu de Lamego tenha sido expressamente convidado para fazer uma comunicação sobre a temática das relações entre este Museu do Estado e a Diocese de Lamego, por se saber da exemplaridade existente na colaboração histórica que estas duas entidades sempre souberam manter.
Tivemos oportunidade, portanto, de discorrer sobre um passado repleto de bons exemplos, no que respeita ao estudo, inventariação, salvaguarda e divulgação do riquíssimo património existente na nossa Diocese, perante uma assembleia composta pelos mais excelentes quadros europeus (técnicos e científicos) nesta área específica do saber e da actividade patrimonial e museológica.
A partir de uma primeira resenha histórica, em que caracterizamos o Museu de Lamego, ele próprio repositório de um património religioso de excepção, ao longo do seu percurso existencial, partimos para a fase actual do estado de relações mantidas entre a Diocese e o Museu, nomeadamente no que diz respeito à criação do novo museu diocesano. Aqui, fizemos questão de realçar o contributo prestado pelo Museu, ao elaborar o Programa Museológico do Museu da Casa do Poço, e a assunção das responsabilidades de gestão que permitiram, inclusivamente, maior celeridade e eficácia no processo de candidatura deste projecto aos fundos comunitários.
Numa análise retrospectiva, que não deixámos de fazer, focalizamos ainda a nossa atenção nas diversas exposições temáticas, realizadas em parceria com a Diocese de Lamego, desde 1950, com a exposição de Arte Sacra então realizada, até à actualidade, aqui traduzida na continuada colaboração que prestamos ao nível da inventariação do património diocesano e da já referida participação no futuro modelo de gestão do Museu-Arquivo da Casa do Poço.
Aliás, outra atitude não faria sentido, sabendo nós que duas instituições desta natureza apenas podem beneficiar com uma política concertada e harmonizada, de forma a rentabilizar os recursos disponíveis, complementar as suas actividades e responsabilidades técnicas e funcionais, assumindo ambas o seu papel insubstituível na salvaguarda e divulgação do nosso património e na projecção de Lamego (cidade, concelho e diocese) no espaço nacional e internacional, por força dos tesouros religiosos, patrimoniais e artísticos, que orgulhosamente possuimos.
Sob a irrepreensível coordenação do Secretário-Geral deste Congresso, Arq. José António Falcão, director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, este Congresso atingiu a totalidade dos objectivos que se propunha atingir e é sempre gratificante perceber que o fruto do nosso trabalho é reconhecido muito para além das nossas fronteiras.

Agostinho Ribeiro



[1] In http://www.europaethesauri.eu/apresentacao.html

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Questões de carácter.



A natureza humana é ampla e diversa na tipologia dos seres que a compõem, sendo certo que esta amplitude e diversidade constitui, precisamente, a sua maior riqueza. Pobres de nós, seres humanos, se todos fôssemos iguais, pensássemos da mesma maneira, partilhássemos os mesmos gostos, tivéssemos os mesmos comportamentos e a mesma forma de ser e estar na vida…
Que pobreza e monotonia seria esta vida, se assim fosse!
O carácter de cada um de nós é uma marca impressiva que nos identifica pessoalmente e, por isso mesmo, nos diferencia de todos os outros. É a marca da individualidade que, na matriz global da humanidade, nos permite distinguir cada um dos seres humanos que a compõem. É o cunho especial e distintivo que nos concede a possibilidade de diferenciar as pessoas e discernir entre “este” e “aquele”, nas suas virtudes e qualidades, nos seus vícios e defeitos…
Mas a noção que temos do carácter de cada indivíduo não é uma questão meramente física, no sentido material e formal do termo – o carácter que percebemos em cada ser humano traduz também impressões, sentimentos, feitios, e a percepção da índole e do temperamento de dada pessoa, sendo que todos estes atributos concorrem para a formulação da “ideia” que temos sobre essa mesma pessoa, com quem temos de conviver e de nos relacionar.
Um outro elemento a considerar, nas questões de carácter, é a possibilidade das pessoas mudarem de ideias, ou seja, pensarem de forma diferente do que sempre pensaram, a partir de uma reflexão séria que porventura tiveram, levando a admitir como válida uma ideia ou um acto que anteriormente se reprovava vivamente, que se utilizava como arma de arremesso contra os seus antagonistas, ou simplesmente se considerava irrelevante.
É uma virtude esta possibilidade de mudarmos, quando ela se baseia, genuinamente, em argumentos de sã e honesta elaboração mental, constituindo fundamentos que validam a mudança das ideias que temos sobre esta ou aquela matéria.
E quando verificamos que aquilo que defendíamos, convictos das nossas razões, passa a ser também defendido por quem, vigorosa e injustamente, o atacava sem avaliação nem tino, apenas porque somos adversários políticos (e não só), então apenas nos devemos congratular pela mudança operada, já que estamos perante uma admissão de um erro, em más e continuadas horas cometido.
Mas deve ser pura e genuína, esta mudança. Se não for, passa de imediato para o campo da hipocrisia, ou seja, para o campo da impostura e do fingimento, porque apenas tem como fito a transmissão de uma aparência (mentirosa) e não de uma realidade (verdadeira). Para ser pura, verdadeira e genuína, as mudanças operadas devem respeitar, e integrar, os que sempre foram defensores e responsáveis dessas ideias ou projectos, e não provocar o ostracismo, ignorando petulantemente as pessoas e as entidades que sempre estiveram a favor dessa ideia ou projecto.
Neste caso, ignorar as pessoas é falta de educação e dos princípios mais básicos que nos distinguem dos restantes animais, e ignorar as instituições é desconsiderar o colectivo que as entidades representam e, por via disso, não ser merecedor da própria entidade que deveria saber servir.
E por tudo isto que acabei de referir, quem não sabe distinguir estas diferenças de carácter, que nos ajudam a destrinçar o que é bom do que é mau, medindo tudo pela mesma rasa, e fazendo de conta que estas questões são irrelevantes para a boa condução das coisas públicas, também não merece a nossa consideração, porque imerge no mesmo erro das artes do fingimento…

Agostinho Ribeiro

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

O Congresso do PS.



Decorreu, no passado fim-de-semana, o XV Congresso do Partido Socialista, na bela cidade ribatejana de Santarém, terra dotada de um património material e espiritual de excepção, de gente boa e hospitaleira, que tão bem soube receber este encontro magno dos socialistas portugueses.
Não se esperavam grandes surpresas políticas, em resultado deste Congresso, uma vez que é bem evidente, e pública, a perfeita adesão e sintonia da esmagadora maioria dos simpatizantes e militantes do Partido Socialista para com o seu secretário-geral, o Eng. José Sócrates.
De tudo quanto se viu e disse, podemos reter a noção clara da inevitabilidade das reformas encetadas pelo actual Governo, bem expressas nos discursos, lúcidos e competentes, de apoio generalizado às políticas deste executivo, transmitindo a certeza de que os militantes do Partido Socialista sabem bem, e têm plena consciência, das exigências e dos desafios que o futuro próximo a todos nos coloca.
Ninguém tem dúvidas da dureza de muitas das reformas que estão em curso, e dos muitos sacrifícios que agora se pedem aos portugueses, como dúvidas não se terão sobre a premente necessidade de as executar e levar até ao fim, para evitar o total descalabro e desgoverno de Portugal.
A nobreza destas atitudes assenta, portanto, na coragem de se tomarem as decisões adequadas e imprescindíveis para o bom rumo do nosso país, mesmo correndo os riscos de alguma impopularidade e movimentações sociais, sem nunca perder de vista a finalidade última destas reformas – fazer de Portugal, num futuro não muito longínquo, um país mais rico e solidário, mais justo e equitativo, na defesa de um modelo de Estado Social que, para sobreviver, precisa urgentemente de se reformar.
É o que o nosso primeiro-ministro, Eng. José Sócrates, na chefia de um Governo competente e empenhado, tem vindo a fazer ao longo deste último ano e meio de governação, sem embargo de, aqui e ali, alguns pequenos ajustes nos parecerem necessários realizar.
E quando se tem um rumo claramente definido; quando se sabe, com clareza e determinação, qual é o objectivo final de cada reforma; quando nos é transmitido, sem tibiezas nem constrangimentos, os benefícios efectivos que cada medida tomada nos há-de proporcionar; quando somos, portanto, convidados a fazer sacrifícios para o bem comum, sobretudo dos mais desfavorecidos, pergunto-me que português enjeitará a dádiva do contributo, ainda que doloroso em tantas circunstâncias, para que este país possa continuar a progredir e a desenvolver-se?

É como se numa família, o pai e a mãe não aceitassem fazer quaisquer sacrifícios, agora, para que os seus próprios filhos tivessem uma vida melhor, amanhã!
Nenhum pai e nenhuma mãe deixariam de o fazer. E nós somos hoje os pais e as mães que devem correr esses sacrifícios para que os nossos filhos se possam orgulhar de um país mais moderno, competitivo, rico e socialmente mais solidário.
E os primeiros indícios dessa viragem para melhor, que todos desejamos e ansiamos, começam a surgir no nosso horizonte, demonstrando a justeza e a correcção das políticas que têm vindo a ser seguidas pelo Primeiro-Ministro de Portugal.

Agostinho Ribeiro

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Por uma questão de solidariedade!



A Dr.ª Maria João Amaral não precisa de ninguém que a defenda, e muito menos da minha pessoa, pelas evidentes razões que nem sequer aqui vou explanar.
Mas como sempre prezei, e prezo, a solidariedade, pessoal e política, privada e colectiva, atrevo-me a tecer algumas considerações sobre este assunto, não para evidenciar as sobejas qualidades desta Senhora, por demais conhecidas de todos os lamecenses, mas tão simplesmente para colocar aos olhos de todos os cidadãos as diferenças que marcam os estilos políticos entre as duas facções que asseguram, actualmente, a agenda política do concelho de Lamego.
Começando pelo princípio, importa dizer que já não é a primeira vez que alguns senhores da coligação PSD/CDS-PP “ensaiam” tentativas para apoucar a Senhora Vereadora do Partido Socialista, demonstrando, antes de mais e acima de tudo, uma completa falta de educação e respeito pelos “outros”, pelos que não pensam da mesma maneira, pelos que não se deixam enganar por estes verdadeiros trapaceiros da política e que, ainda por cima, são ignorantes e incompetentes nos assuntos que abordam.
De facto, estes senhores só são competentes na maledicência e na difamação, ficando em tudo o mais colocados na mais baixa fasquia da dignidade com que os assuntos de natureza política devem ser tratados.
Nada de novo – já o fizeram, e fazem, com o Prof. José António Santos; já o fizeram, e fazem, comigo próprio; já o fizeram, e fazem, com a Dr.ª Marisabel Moutela; estão a fazê-lo agora com a Drª Maria João Amaral...
Porquê? Apenas porque estes são alguns dos rostos visíveis e conhecidos da oposição socialista e da denúncia das poucas-vergonhas e desmandos deste poder autárquico. Tão simples como isto! Se tivessem um pingo de vergonha na cara, não escreviam o que escrevem, e vindo logo de gente que tem um passado e um presente bem conhecido de todos nós, na forma de ser e estar na política concelhia.
Mulher de reconhecidos méritos e competências, profissional zelosa e política de uma verticalidade e honorabilidade inquestionável, vê-se agora a Drª Maria João Amaral ser questionada por um ignorante (seja ele o director do Jornal do Douro ou outro qualquer da comandita que gravita parasitariamente à volta deste podre poder autárquico) e que, além de ser ignorante, escreve de forma acintosa, como só um desassisado o sabe e pode fazer.
Isto porque tentam por em causa as competências e saberes da Senhora Vereadora, não percebendo sequer a subtileza diplomática, própria de quem tem educação e respeito pelos outros, das questões que a mesma coloca na reunião do executivo camarário.
É claro que ficam incomodados com as questões que a Senhora Vereadora, Drª Maria Joaõ Amaral, lhes coloca...!
É claro que preferiam ter como vereadores da oposição, pessoas desprovidas de capacidade crítica, e despidas de vontade e consciência próprias, para engrossar a fileira desta triste maioria autárquica. Mas de facto não têm, nem terão, essa sorte, por muito que lhes custe esta realidade, e por muito que praguejem contra pessoas que são, acima de tudo e antes de mais, pessoas de bem!
E depois demonstram ignorância, ou má-fé, nas considerações e respostas produzidas. Uma vez mais o próprio Presidente da Câmara está envolvido em afirmações que não correspondem à verdade e à legalidade dos procedimentos, como já vem sendo habitual, engrossando o rol das falsidades que parece constituir a marca de água deste poder camarário.

A Drª. Maria João Amaral não precisa de ninguém que a defenda, porque mulheres da sua estatura e do seu gabarito passam muito bem sem a ajuda seja de quem fôr.
Mas qualquer lamecense que se preze de o ser não pode aceitar ou pactuar com gente tão desprovida de escrúpulos, que não olham a meios para atingir os seus fins e que são, ainda por cima, fins nada aconselháveis ao bem colectivo que nos deve a todos mobilizar.
Nós somos solidários!

Agostinho Ribeiro

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Um ano depois (3).



Têm-me dito alguns amigos que a oposição socialista deveria ser mais activa e incisiva a denunciar, publica e politicamente, as irresponsabilidades que têm vindo a ser perpetradas pela coligação actualmente no poder autárquico.
Interrogo-me sobre as reais possibilidades que existem em se fazer uma verdadeira e correcta oposição política, no sentido mais nobre e abrangente do termo, em face das gritantes desigualdades de natureza e princípios que caracterizam os diferentes protagonistas deste processo. É que os desmandos desta coligação são mais do foro da Polícia, das Inspecções e do Ministério Público que, propriamente, das denúncias mais ou menos visíveis dos políticos que lhes fazem oposição.
Um ano depois desta coligação ter assumido o poder, e já se perde a conta aos excessos desregrados destes senhores, às tropelias inconsequentes dos seus actos e às permanentes faltas de consideração e respeito que demonstram possuir por muitos lamecenses, em especial pelos que não pensam da mesma forma que eles.
É vergonhosa a forma persecutória com que agem em relação aos que não alinham pelo mesmo diapasão!
Ainda agora, num verdadeiro exercício de insultuoso descaramento, o senhor Presidente da Câmara veio exigir o direito de resposta, para afirmar publicamente que a Câmara não tinha apoiado a festa de comemoração da vitória alcançada há um ano atrás quando, em acta do executivo camarário de 10 de Outubro, se confirma a verdade do apoio ilegal concedido, pela leitura das afirmações nela exaradas, da autoria do seu próprio vice-presidente. É demais! É demasiada petulância para poder passar sem a nossa maior reprovação e repúdio!

Uma sã e digna luta política deveria passar pelo confronto de ideias e de projectos, mas para isso é necessário que existam ideias e projectos, que exista uma linha de rumo, objectivos claros a serem perseguidos e uma estratégia adequada para assegurar a sua concretização. Ora acontece que nem no plano de actividades de 2006, nem no programa desta coligação essa linha de rumo se consegue vislumbrar.
Nem sequer na acção concreta do dia a dia! Não parece haver prioridades sustentadas e fundamentadas – apenas existe uma “navegação à vista”, que o mesmo é dizer que se vai fazendo alguma coisa consoante a maré dos acontecimentos e das disponibilidades financeiras que a cada momento vai existindo nos cofres municipais.
É assim em todos os documentos produzidos por estes senhores, quer se trate do plano anual ou dos objectivos estatutários da empresa municipal, ou até mesmo do seu indescritível plano de acção. De resto, está lá tudo, como se alguém acreditasse que tudo pode ser feito ao mesmo tempo e como se fosse possível haver recursos financeiros inesgotáveis para tudo se fazer.
Quem se quiser deixar enganar com obras menores, de circunstância, mas com enorme visibilidade, que se deixe enganar. Mas aconselho vivamente a que se detenham na reflexão sobre as obras maiores, aquelas que são infra estruturantes para o verdadeiro desenvolvimento do concelho de Lamego e para a sua projecção regional e nacional. É nestas obras que se devem procurar os fundamentos reais para o desenvolvimento sustentado de um concelho com as nossas características, e não na multiplicidade de pequenas obras avulsas, que sendo de méritos aceitáveis, as mais das vezes enformam de métodos pouco claros e transparentes. Insere-se nesta constatação, por exemplo, as obras de requalificação do cemitério de Santa Cruz, onde se vai ter de provar a lisura da metodologia seguida para a sua realização.
Os empedernidos seguidores desta coligação têm vindo a proclamar aos quatro ventos que agora sim, agora é que as obras se vêem, ao contrário do anterior executivo, que nada terá feito no último mandato.
Cegos na sua pior cegueira, não vislumbram a verdade das coisas. Não conseguem perceber que, por exemplo, uma Escola Superior de Hotelaria e Turismo, aposta nuclear do anterior Presidente da Câmara, teria de ser conseguida na altura em que o foi, justificando-se a aplicação de todos os recursos então disponíveis (mais de dois milhões e meio de euros) para a sua implantação em Lamego. Se não tivesse sido naquele momento, perder-se-ia irreversivelmente…
Foi de uma extraordinária visão estratégica a opção então assumida! Daqui a 20 ou 30 anos todos seremos unânimes em considerar a importância incontornável desta infra-estrutura, bem como dos seus principais responsáveis. Será uma das obras ímpares que marcarão a cidade de Lamego nas próximas décadas.
E talvez então esta, como outras obras realizadas, possam ser comparadas com alguns projectos que este executivo pretende realizar, não sendo necessário ser um bom gestor para se perceber, hoje, quão demagógicas são algumas das promessas feitas pelo actual poder autárquico.
É esta a diferença entre um bom gestor que ama a sua terra e se preocupa em fazer o melhor para ela e o mau gestor, que nos vem de fora, e que apenas está preocupado em fazer obra de fachada para tentar enganar o “pacóvio”, custe o que custar, e vai custar muitos milhões de euros aos bolsos de todos nós.
Mas acontece, simplesmente, que os lamecenses não são “pacóvios”, nem ignorantes, e saberemos todos destrinçar o trigo do joio, quando for tempo de o fazer.

Agostinho Ribeiro