Se o facto de se não ter ainda aberto concursos públicos para as direcções intermédias das entidades museológicas tuteladas pelas direcções regionais de cultura, (que eu critiquei duramente no meu artigo anterior, exemplificando com o meu próprio caso profissional), se deveu a uma orientação estratégica de transparência e rigor em que se privilegiou primeiro a resolução legal dos concursos para as direcções superiores, para só depois se resolverem os processos concursais das direcções intermédias, então eu devo reconhecer aqui que não tive razão na minha indignação manifestada na parte I do meu último artigo, "Breve ensaio sobre a desonestidade política e intelectual".
Isto porque não posso deixar de concordar com o princípio que agora percebo ter sido definido e implementado, e que subscrevo inteiramente, como não pode deixar de ser subscrito por qualquer pessoa de bem, lamentando apenas que o mesmo não tenha sido suficientemente publicitado e divulgado, para todos percebermos o que se estava a passar.
A falta de informação útil sobre estas matérias é, pois, a única razão que agora se me impõe protestar, em defesa de um erro de análise por mim produzido, precisamente por não se ter dado ao conhecimento público que esta estratégia procedimental estava a ser devidamente implementada.
Como é meu timbre, quando me apercebo que não fui justo na apreciação que faço, assumo o erro e peço que mo relevem apenas porque foi, neste caso concreto, proferido com base na ausência de informação devida e adequada sobre as razões que têm levado a tanto atraso nestes procedimentos concursais.
Obrigado
Agostinho Ribeiro
Mas entretanto os espaços do Estado (Casa de Vilar de Allen, Porto, afecta à DRCN) são usados em festas privadas, de filha de funcionária, em fim de semana, e agora teremos um mercado de roupa usada com dj e cerveja! É só ver no facebook (fleamarket). Uma vergonha!
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