quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Ora então explique-se lá!



O senhor Humberto Costa, director do Jornal do Douro, insiste em exigir explicações, da minha parte, sobre as contas da Bienal da Prata. Mais recentemente alargou o âmbito das suas exigências e agora já quer que eu explique mais algumas coisas sobre a Bienal, para “desculpar” e “disfarçar” as sucessivas insinuações que tem vindo a fazer recair sobre a minha pessoa, a propósito daquelas contas.
Mas antes que aconteça ter de ir, ele próprio, dar algumas explicações no lugar devido, já se vem desculpando com o argumento de que não coloca em causa a minha honestidade. Para sabujice da grossa e hipocrisia da barata não há melhor exemplo que o dado por este senhor.
O labéu está lançado, a dúvida na opinião pública está garantida e agora toca a meter a “viola no saco”, como só um poltrão digno desse nome o pode e sabe fazer. E para finalizar o ramalhete do repugnante subterfúgio, só faltará vir dizer que quem escreve aqueles artigos não é ele, mas sim o senhor José Correia da Silva, mais conhecido por “senhor Pinto”, conforme cobardemente já fez em tribunal, quando teve de responder por crimes de difamação contra o Senhor Prof. José António Santos, para assim conseguir escapar às malhas da justiça em alguns dos crimes de que vinha acusado.

Já todos percebemos que este senhor funciona na lógica de uma associação pouco recomendável, em que o “chefe” dá o mote e os seus indizíveis “serventes” rastejam logo a cumprir escrupulosamente o roteiro da maledicência, até à exaustão, só parando quando atingem os seus ínvios objectivos, ou então quando deixa de lhes ser conveniente prosseguir na senda da difamação.
Só assim se percebe o facto de ter sido após o mote, dado pelo senhor Presidente da Câmara, ao dizer que só voltaria a abordar o tema da Bienal quando lhe fossem apresentadas as contas da mesma (que desprezível impostura!), que os subservientes servidores começaram a reescrever sobre o assunto, após 5 anos de silêncio sobre as mesmíssimas matérias e assuntos que agora fazem ressuscitar.
É que as questões que estes senhores agora me colocam, são as mesmas que colocaram ao então Presidente da Direcção da Associação Bienal da Prata, o ex-director Dr. Manuel Cabral, já lá vão 5 anos, tendo sido tudo devidamente respondido e explicado na altura, como muito bem sabem estes difamadores profissionais, e eles próprios confirmam, embora não concordem, como se pode ler nos artigos que escreveram em 13 e 20 de Setembro, 1 de Novembro e 27 de Dezembro, todos do ano de 2001.
Cabe então levantar esta questão – porque razão, ao fazerem as mesmas perguntas que fizeram há 5 anos, as não fazem ao mesmo destinatário de então, ou seja, ao director responsável, em primeira linha, por todo o processo, e que se chama Manuel Cabral? Por ele ser hoje um destacado membro do gabinete do Presidente da Câmara Municipal do Porto e, como tal, companheiro e amigo político, a quem se não devem colocar esse tipo de questões?
Mas nesses artigos de opinião, que então escreveram, não pouparam exprobrações ao Dr. Manuel Cabral e ao Prof. José António Santos, na clara e inequívoca intenção de denegrir a imagem daqueles Senhores, e da Bienal da Prata, perante o sucesso que aquela realização se antevia poder vir a ter, como de facto teve.
Hoje, tudo é diferente, já que eu sou o único objecto directo da difamação e das insinuações desses senhores, por razões exclusivamente políticas. Senão vejamos:
- Ao Senhor Prof. José António Santos, embora condenados por crimes de difamação, por tardia que foi tal condenação, conseguiram atingir os seus objectivos...
- Ao Senhor Dr. Manuel Cabral, não é conveniente levantar qualquer questão, por ele ser hoje um destacado elemento político da mesma família partidária…

Mas não se esqueçam deste pequeno pormenor, que faço questão de levar às últimas consequências – quando me colocam qualquer interrogação, na qualidade de director, que fui, da Bienal da Prata, estão a colocá-la a toda a direcção, que era composta por 5 directores solidários, bem como ao director executivo da mesma, e ainda aos restantes órgãos desta Associação.
Explique-se lá, senhor director do jornal do Douro, e diga a todos porque razão, sabendo perfeitamente tudo isto que sabe, já lá vão mais de 5 anos, faz agora de conta que não sabe, e vem brandir contra mim, e apenas contra mim, o espectro das contas e das restantes questões relacionadas com a Bienal da Prata?

Hoje, de facto, tudo é diferente! Tudo, menos uma coisa – esses senhores continuam iguais a si próprios, destilando ódios e promovendo quezílias, difamando pessoas e rebaixando adversários, promovendo a mediocridade e a incompetência, e defendendo a ilegalidade e a imoralidade no tratamento das coisas que são de interesse público.
E no topo desta pirâmide lá se encontra o que mais tem beneficiado com esta pouca vergonha toda, qual lobo vestindo a pele de cordeiro, assessorado pela eminência parda deste podre regime local, que de tão podre que é há-de levar a que os lamecenses, um dia, dêem conta do logro em que caíram.
Já faltou mais…!

Agostinho Ribeiro

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