para
o triénio 2014-2017
Linhas
Programáticas
Direcção
Presidente – José Alberto Ribeiro
Secretário – Joana Sousa Monteiro
Tesoureiro – Mário Nuno Antas
Vogal - Dália Paulo
Vogal - José Gameiro
Assembleia- Geral
Presidente - Clara Camacho
Vice-Presidente - Maria de Jesus Monge
1º Secretário – Ana Carvalho
2º Secretário - Pedro Pereira Leite
Conselho Fiscal
Presidente - Agostinho Ribeiro
Vogal - Alexandre Matos
Vogal - Manuel Oleiro
LINHAS
PROGRAMÁTICAS 2014-2017
OBJECTIVOS:
- Continuar
a afirmação do ICOM PT como organização atenta e actuante às questões da
museologia e da comunidade museológica em Portugal;
- Afirmar
a relevância dos profissionais de museologia;
- Incentivar os processos de comunicação museológica em Portugal e no mundo Lusófono.
1.
Para os profissionais de museus
Esta é a nossa linha programática
prioritária, dado que o momento actual que os profissionais de museus
portugueses atravessam requer uma atenção particular sobre as suas carreiras ou
percursos, as possibilidades presentes de trabalho e as oportunidades futuras
de desenvolvimento. No conjunto das funções museológicas e do seu cumprimento,
as questões da gestão e dos recursos humanos impõem-se como as preocupações
fundamentais na conjuntura presente, de forma a conseguirmos colocar os museus
na agenda política e social.
Enquanto ONG especializada e
independente, pretendemos reforçar o papel do ICOM PT como interlocutor
privilegiado dos decisores políticos na defesa dos interesses e da
credibilidade dos profissionais e dos museus. Queremos ainda promover a discussão
dos assuntos da actualidade museológica, com vista a que as tomadas de decisão da
Comissão Nacional Portuguesa do ICOM possam resultar de uma visão alargada dos
profissionais dos diferentes museus que a compõem.
Pretendemos incentivar a realização
de encontros, de debates, de palestras e de sessões práticas, não só sobre as
grandes questões que influenciam os museus e os seus profissionais no nosso
País, como também sobre assuntos técnicos relativos às especificidades das
várias funções museológicas e tipologias de museus. É nossa intenção manter a
realização anual das Jornadas da Primavera, num modelo descentralizado, com
temáticas prementes e que espelhem as preocupações e necessidades dos
profissionais. Assim como promover encontros técnicos, na senda dos Encontros
de Outono, de forma a permitir a reflexão e a partilha de opinião entre
profissionais de museus e outros técnicos.
Vamos dar continuidade ao programa
de incentivos à participação de sócios em reuniões, encontros e conferências do
ICOM. Queremos dar início a uma linha editorial para publicação de teses de
doutoramento, possivelmente em colaboração com uma editora, porque consideramos
ser uma carência no panorama nacional. Queremos igualmente fomentar o aumento
de membros portugueses do ICOM para ganhar uma representatividade cada vez
maior. Queremos, ainda, dar continuidade ao trabalho de organização interna e
documental da última CNP do ICOM, valorizando a história do Comité Nacional e
dos seus profissionais.
Promoveremos a participação dos
membros dos Corpos Gerentes do ICOM PT em encontros nacionais e internacionais
de forma a dar visibilidade à museologia nacional, regional e local, assim como
tentaremos fazer uma articulação entre os vários intervenientes, de modo a
reforçar a voz dos museus.
Por último, queremos também promover
e dinamizar estudos, em parceria com o meio académico, em áreas de investigação
sobre os museus e a museologia.
Queremos, ainda, dar continuidade ao
trabalho de organização interna e documental da última CNP do ICOM, valorizando
a história do Comité Nacional e dos seus profissionais.
2.
Comissão Nacional e Comités Internacionais
Nesta linha programática é nossa
intenção dar continuidade ao trabalho sério, rigoroso e atento da anterior CPN
do ICOM, promovendo níveis de confiança e de credibilidade no plano nacional e
internacional, junto do Conselho Executivo do ICOM e de outras comissões
nacionais e comités internacionais.
É nosso desígnio promover o reforço
da participação activa dos membros portugueses do ICOM nos comités
internacionais, tanto através da sua presença nos respectivos órgãos dirigentes,
como por meio da divulgação a nível nacional do trabalho mais relevante que
aqueles comités desenvolvem e que é, certamente, do interesse de muitos dos
profissionais nacionais.
Os membros da actual lista incluem
profissionais com presença activa nos comités AFRICOM, CAMOC, CECA, CIDOC e
DEMHIST. Comprometemo-nos a estender a pertença de outros membros dos corpos
gerentes àqueles ou a outros comités internacionais, promovendo a interligação
entre a comissão nacional e os comités internacionais, regionais e ainda grupos
de trabalho especiais do ICOM, como o Blue
Shield, já tentado desde 2008 mas sem concretização.
Dando seguimento ao trabalho realizado
pelas anteriores comissões nacionais, queremos fomentar a realização de
conferências anuais de comités internacionais do ICOM em diferentes pontos do
nosso País, bem como de reuniões das suas direcções executivas, fomentando a
partilha de conhecimento e a divulgação de experiências e realidades
museológicas dentro de cada área científica e profissional que os comités
internacionais representam.
3.
Parceria e colaboração institucional
Nesta linha programática pretendemos
dar atenção às questões nacionais e internacionais, reforçando as parcerias e a
colaboração institucional com as várias direcções e tutelas de museus, assim como dar máxima
atenção e prioridade ao estreitamento dos laços institucionais com
profissionais de museus de Países e Comunidades Lusófonas.
Em relação à Administração Central,
que tem como missão definir a política museológica nacional, pretendemos
continuar a ter uma presença activa na Secção de Museus da Conservação e
Restauro e do Património Imaterial do Conselho Nacional da Cultura.
Por outro lado, relativamente à ligação
institucional entre a CNP do ICOM e os Países e Comunidades Lusófonas, já
iniciada pelas anteriores CNPs, pretendemos agora reforçar os laços com outros
organismos que tenham influência directa nos museus desses Países e Comunidades,
tais como as comissões nacionais do ICOM existentes ou em fase de criação em
países da África e da Ásia, o AFRICOM, a CPLP, a UCCLA, entre outros.
O trabalho em parceria com a APOM, a
Comissão Nacional do ICOMOS e outras associações de defesa do património, é, de
igual modo, uma linha de acção a continuar na esteira do efectuado pela CNP
anterior. Para além das instituições do sector, pretendemos desenvolver
plataformas colaborativas com outras entidades na sociedade portuguesa para
ampliar a ação do ICOM, tais como academias, associações ou institutos que
actuem nas esferas várias por onde perpassa o trabalho museológico.
Outro dos nossos desígnios é a
concretização de uma articulação regular e profícua entre a CNP do ICOM e as universidades
e outras instituições de ensino, nomeadamente as que dispõem de unidades
lectivas de museologia e património. Pretende-se que o ICOM PT possa ser um dos
parceiros úteis no diálogo sobre questões prementes referentes à formação de
recursos humanos, à sua empregabilidade, ou à formação ao longo da vida, bem
como estimular os estudos académicos com interesse para a museologia em
Portugal.
Será também contemplada a cooperação
com grupos de profissionais dos múltiplos sectores de actuação dos museus,
desde historiadores e historiadores de arte a arqueólogos, gestores da cultura
a curadores de arte contemporânea, conservadores-restauradores a arquivistas,
antropólogos a arquitectos, e ainda com os grupos de amigos dos museus e os grupos
informais de cidadania que se pautem por princípios comuns de apoio às causas
museológicas e patrimoniais.
É nossa intenção iniciar um trabalho
de sensibilização na área da responsabilidade social e cultural das empresas,
assim como um trabalho de sensibilização para o mecenato para as instituições
museológicas. Trata-se de uma questão premente que poderá colocar os museus nas
agendas e levar a uma mudança da Lei do Mecenato Cultural.
4.
Comunicação e Divulgação
É nossa intenção reforçar a área da comunicação, de forma a que o ICOM PT tenha
mais visibilidade entre os profissionais e disponha de ferramentas fáceis de
entre-ajuda que facilitem o diálogo entre o ICOM e os museus, bem como entre os
próprios museus.
Portugal tem um défice de
publicações periódicas (e não só) na área da museologia, pelo que se pretende refrescar
e dar continuidade ao Boletim ICOM, como instrumento fundamental de comunicação
e de reflexão para os profissionais dos museus.
É nossa intenção reforçar a
atualidade e a atualização do site do ICOM PT, tornando-o num espaço de
partilha de informação sobre o que acontece a nível internacional na área da
museologia e num portal de referência a nível nacional.
Queremos fomentar a participação da
CNP do ICOM nas redes sociais, através da criação de uma página de Facebook que
nos permita um diálogo regular e uma maior interação com os profissionais de museus.
Nesta linha, pretendemos criar uma actividade para dar voz aos visitantes dos
museus, um diálogo com o exterior que consideramos essencial para contrariar os
deficitários índices de interesse e de visita a museus a nível nacional, apontados
no último relatório europeu “Cultural Access and Participation” (Novembro 2013)
e para o qual não podemos ficar indiferentes.
Pretendemos continuar a ligação do ICOM
PT ao Dia Internacional dos Museus, enquanto momento de divulgação único dos
inúmeros trabalhos realizados nos museus, da sua originalidade, força criativa
e de coesão social. Para isso iremos trabalhar na concretização de uma parceria
com um órgão de comunicação social nacional que durante o mês de maio dê
especial atenção aos museus.
Pretendemos, ainda, dar utilização à
plataforma internética que o ICOM criou, o ICOMMUNITY.
Sem comentários:
Enviar um comentário